Durante a visita, ele encontrará com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, com o ministro da Justiça, Flávio Dino, além de outras autoridades do governo, povos indígenas e atores da sociedade civil.
"Parar a destruição das florestas tropicais do mundo é a ação climática mais eficaz que podemos tomar para atingir a meta de limitar o aumento da temperatura até 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais. Tanto a Colômbia como o Brasil estão mostrando liderança na luta para reduzir o desmatamento na Amazônia. Estou ansioso para discutir mais cooperação em matéria de clima e florestas", afirmou o ministro Barth Eide.
A Noruega tem sido um importante parceiro dos esforços do Brasil para reduzir o desmatamento desde que o Fundo Amazônia foi criado em 2008. A redução do desmatamento do Brasil sob o governo anterior de Lula foi uma das medidas climáticas mais importantes do mundo.
Durante a estadia no Brasil, o ministro Barth Eide também visitará instalações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), áreas de floresta tropical e comunidades para conhecer um pouco mais sobre as experiências e desafios locais.
Apoio aos Povos Indígenas
A visita do Ministro Barth Eide marca a celebração dos 40 anos do Programa Norueguês de Apoio aos Povos Indígenas, cooperação que visa a promoção dos direitos indígenas, a gestão territorial sustentável e o fortalecimento de associações indígenas.
Voltado para os povos indígenas de todo o território brasileiro, o programa é financiado pela Iniciativa Norueguesa de Clima e Florestas (NICFI, em inglês) e contribui para o fortalecimento da governança dos povos indígenas sob seus territórios, como forma de proteger as florestas e combater as mudanças climáticas.
As principais áreas de atuação são o apoio continuado para fortalecimento institucional de associações indígenas representativas; apoio ao desenvolvimento e implementação de mecanismos financeiros regionais gerenciados por povos indígenas; apoio a iniciativas de gerenciamento territorial; promoção de iniciativas de assistência jurídica, comunicação e advocacy; e apoio de iniciativas para a manutenção dos direitos constitucionais indígenas.
Sobre o Fundo Amazônia
O Fundo Amazônia foi criado pelo presidente Lula em 2008 para possibilitar o recebimento de contribuições internacionais aos esforços do Brasil para conter o desmatamento. O fundo é um mecanismo gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), baseado em resultados em que os pagamentos são feitos após a redução do desmatamento e os fundos são gastos em iniciativas que reduzirão ainda mais o desmatamento. O desmatamento é monitorado por dados oficiais do governo brasileiro. Durante a presidência anterior de Lula, o desmatamento na Amazônia foi reduzido em cerca de 80%. Entre 2009 e 2018, a Noruega doou ao Brasil um total de aproximadamente R$3,1 bilhões pela redução das emissões de gases de efeito estufa oriundas do desmatamento.
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Brasil
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